Love And Sex-cap. único

 Love And Sex





Apenas o barulho da televisão podia ser ouvido na sala. Há mais de duas horas nenhum de nós falava nada, e ela continuava com aquele bico totalmente fofo que ela geralmente fazia quando estava brava comigo. 

O programa era desinteressante e ela olhava para a televisão como se ela estivesse passando a melhor programação do século. Ela estava realmente brava e não falaria nada comigo. Resolvi então, eu mesmo quebrar aquele silêncio assustador. 
- Não vai falar comigo mesmo, Lua? – eu a olhei atentamente e ela não se moveu e nem se dignou a me encarar. – Saiba você, que eu tenho muitos mais motivos para estar bravo aqui do que você. 
Ela finalmente me encarou com as sobrancelhas erguidas como se dissesse “Ah! É?!” e tenho certeza de que se ela estivesse falando comigo, era isso o que ela teria dito. Eu conhecia aquela garota muito bem, e sabia que a luz nos olhos dela eram um indicio de que ela estava curiosa e furiosa comigo ao mesmo tempo. 
- Ah, Lua! Você acha que eu não te vi dando mole para o Micael? – Ela me encarou com outro brilho naqueles olhos que eu tanto amava. – È, você pode achar que eu não vi, mas eu vi. Ele estava encarando as suas coxas obsessivamente. E o seu decote, então?! Quase perdeu os olhos dentro dele! 
Ela deu uma risada irônica. Ela estava achando a minha idéia improvável, mas mesmo assim não falaria comigo. 
- Não vai negar, é?! Acho que você está querendo trocar de integrante da banda. 
Pronto! Eu tinha feito-a ficar brava, e soube disso assim que ela se levantou e parou na minha frente com um olhar digno de arrancar a cabeça de qualquer um. Agradeci mentalmente a Deus por ela não ter laser nos olhos. 
- E se eu quiser, Arthur, querido? Acho mesmo que está mais do que na hora de eu trocar de integrante, o que eu tenho já está muito usado por menininhas deprimentes que continuam correndo atrás dele. – eu a encarei surpreso. Não esperava por aquela resposta da parte dela. – O Micael parece ser um bom substituto, depois eu revezo até pegar o restante da banda. Talvez eles me satisfaçam melhor que você. 
Touché! Ela me deixara realmente bravo naquele momento, me levantei também e peguei-a pelo braço fazendo-a me encarar surpresa, mas com o fogo da ira nos olhos lindos e brilhantes. 
- Eu não te deixo louca mais, Lua? – perguntei a puxando para mais perto e vendo os olhos dela brilharem diferente. Ela me desejava. Eu a desejava, mas naquele momento, a minha vontade de provar a ela que eu era totalmente dela e ela, totalmente minha, era maior do que qualquer desejo maluco que estivesse latejando na minha virilha. 
- Não, não deixa. Talvez deixasse aquela sua ex oferecida, mas eu, não. Puxei-a pelo cabelo e colei meus lábios nos dela, mas sem beijá-la, apenas pressionando os meus lábios com firmeza para fazê-la sentir o desejo, para provar-lhe que eu a deixava louca, que sempre a deixaria louca daquela forma. 
- Não te deixo louca? – repeti sem descolar os lábios por um segundo sentindo a respiração dela acelerar e o coração querer pular do peito, batendo ao mesmo tempo que o meu, no mesmo ritmo, como devia ser. 
-Não. 
- Mentirosa. – eu disse finalmente puxando o seu cabelo e a beijando com firmeza como que para puni-la por mentir que o seu corpo não desejava o meu. Eu sabia o que ela queria e ela não pensou duas vezes antes de grudar as unhas nos meus ombros e colar mais ainda o corpo no meu, deliciada e gemendo sensualmente. Não adiantava nada mentir para mim, eram apenas palavras, o seu corpo nunca mentia, ele reagia ao meu com paixão e desespero. 
- Você me conhece, Arthur. Sabe que eu nunca trocaria você pelo Micael. – eu sorri convencido quando ela passou a língua no meu pescoço com delicadeza e vagarosidade para me enlouquecer. – Você sabe como me tocar, como me fazer perder o controle. – apoiei a mão na parte de trás das suas coxas e a puxei para o meu corpo e ela pulou no meu colo, enlaçando as pernas na minha cintura e os braços no meu pescoço enquanto chegava a boca bem próxima do meu ouvido para continuar – Só quero você, Arthur. Mostra-me que eu escolhi o cara certo. 
Com prazer, garota! Eu a beijei com desespero e fomos nos trombando em todas as paredes no caminho para o quarto, mas o nosso desejo era grande demais para chegarmos até o quarto, não que ele fosse longe, mas eu a queria naquele instante. A empurrei para o balcão da cozinha e ela se sentou nele de pernas abertas me puxando para entre elas, com luxuria e com as mãos na barra da minha camiseta prestes a tirá-la. Ergui os braços sentindo a camiseta deslizar por eles e cair em qualquer lugar da enorme cozinha. Eu a puxei para um beijo rápido e logo os lábios dela se distraíram com o lóbulo da minha orelha escorregando até o pescoço sugando e mordendo avidamente para me descontrolar de vez. Não que isso fosse difícil, eu sempre me descontrolava quando Lua me tocava. Era como se fosse Midas, tudo o que ele tocava virava ouro, tudo o que Lua toca, incendia. E aquela garota pode botar fogo em mim qualquer hora, com aqueles beijos úmidos no pescoço e aquelas mãos macias acariciando o meu peito nu, que estava ansioso por aquilo. 
- Você é perigosa, Lua. Você consegue fazer um santo pecar. 
Ela jogou a cabeça para trás e riu divertida me deixando ainda mais excitado, precisava logo tirar aquela calça ou ela iria explodir. Lua percebeu o meu desconforto e displicente, escorregou a mão para a minha calça abrindo-a num gesto rápido que me surpreendeu. As coisas seriam do jeito dela, pelo que eu podia notar, mas eu queria que fossem do jeito dela dessa vez, depois eu poderia fazer do meu jeito, levá-la a loucura como eu gostava de fazer.
Ela escorregou pela bancada até o chão, ficando de pé e colando o corpo no meu, para depois esfregá-lo sensualmente contra mim, entorpecendo meus sentidos e deixando o seu cheiro impregnado em minha pele. 
Com um puxão decidido, a minha calça foi parar nos meus pés, e as mãos dela passaram a brincar com o elástico da minha boxer na atitude mais provocativa que já a vi fazer. 
Lua estava percorrendo toda a extensão do meu corpo com as mãos e estava se abaixando suavemente de encontro às minhas pernas, tirando a minha boxer tão devagar que eu achei que fosse morrer de tanto desejo reprimido. 
- A sua ex te deixava assim, Arthur? Fora de controle? 
- Você sabe que só você tem esse poder sob mim. Só você, Lua. – eu respondi com a voz rouca e sincera. Ela sorriu satisfeita e pegou o meu membro com uma firmeza carinhosa que fez o meu sangue parar de circular por alguns instantes para depois voltar a circular com força total, queimando minhas veias enquanto as mãos dela trabalhavam habilmente em movimentos rápidos para cima e para baixo, acariciando e dando leves pressões que estavam me enlouquecendo. 
Senti os cabelos de Lua fazerem cócegas na minha barriga e logo a língua dela estava na minha virilha. Droga! Aquela garota sabia me tocar como ninguém. Como ela poderia pensar que eu queria voltar com a idiota da minha ex-namorada quando ela era tudo o que eu precisava? Os lábios dela deram um beijo leve na ponta do meu desejo pulsante e eu respirei fundo me segurando no balcão. Ela sorriu e olhou para mim com uma carinha de anjo que se eu não a conhecesse bem, poderia acreditar que era verdadeira, mas eu conhecia aquela expressão e ela significava que as coisas ficariam mais quentes ainda. Ela abriu a boca e começou a sugar pontos estratégicos, até finalmente abocanhar tudo de vez e deslizar a língua de vez em quando, para ter certeza e que não deixara de tocar uma parte sequer do meu membro. Meu Deus! 
Ela aumentou o ritmo e eu senti que não iria agüentar por muito tempo, quando ela percebeu isso, ela tirou a boca do meu membro e começou a massageá-lo bem devagar, mas com uma intensidade que não teve como não gozar. Ela beijou o meu pescoço com carinho e sorriu. 
- Ela já te deixou assim antes? Pedindo por mais, desesperado por ela? 
- Lua, - eu comecei com carinho enquanto acariciava os cabelos dela, como eu gosto tanto de fazer. – ela não é nem metade do que você é. Eu amo você, e quando estamos juntos percebo que nunca a amei de verdade. Você é o que eu sempre quis. Você é minha. 
Ela sorriu docemente e me abraçou com força. Ela não me deixaria nunca, e nem eu a ela. Estavamos conectados e apaixonados. Eu morreria por ela se fosse preciso e sei que ela faria o mesmo por mim sem hesitar. 
Dei um beijo suave na testa dela e a inclinei em direção ao balcão, tirando a blusa dela com vagarosidade. Agora a coisa seria apaixonada, do jeito que eu gostava de amá-la, ela era a minha boneca de porcelana, eu gostava de tocar cada ponto com o maior cuidado. 
Ela segurou minha mão e puxou a blusa de uma vez. O que ela estava fazendo? 
- Não quero delicadeza, Arthur. Quero quente e selvagem. Quero tudo o que você tem a me dar. 
Eu ri e a puxei contra o meu corpo com firmeza. 
- Está bem assim? – ela fez que sim com a cabeça e se agarrou em mim, enquanto eu a colocava em cima do balcão, novamente com as pernas abertas e comigo entre elas. Ela sorriu e levou as mãos para trás das costas abrindo o sutiã com agilidade e eu levantava a sua saia com os dedos espertos prontos para tocá-la onde ela mais queria os meus dedos, no centro úmido e quente. Ela me queria ali e eu podia sentir isso, mesmo com o tecido leve da calcinha entre meus dedos e sua intimidade. 
Ela me puxou mais para si e meus lábios ficaram na altura de seus seios. Aproveitei-me da situação e passei a língua suavemente da base ao bico com luxuria sentindo ela tremer inteira. Gemendo, assim como Lua, comecei a dar leves mordidas que a alucinavam, enquanto sentia o corpo dela se inclinar totalmente até se deitar de vez no balcão. 
Puxei o seu corpo contra mim, já que quando ela se deitou ele se afastou. Poucos centímetros, mas para mim foi o suficiente para me deixar maluco por mais calor daquele corpo perfeito. 
Os seus seios pareciam ter mel, já que meus lábios tinham dificuldade de abandoná-los. E tenho certeza de que ela não queria que meus lábios saíssem daquele local a não ser que fosse por um bom motivo. E descendo pela sua barriga, enquanto meus dedos tiravam a sua calcinha já bastante úmida, dei uma mordida perto do seu umbigo fazendo-a arquear o corpo com ainda mais luxuria. 
Luxuria. De todos os pecados, esse era o que eu e Lua mais cometíamos. Era impossível não cometer outro com essa mulher tão deliciosa e especial. 
Sorri para ela, que sorriu de volta de um jeito cansado. E ela não tinha visto nem o começo. Assim que a calcinha dela já estava em algum canto da cozinha e não mais tampando o seu corpo de minha visão, eu beijei suas coxas com suavidade, subindo e intercalando beijos e mordidas leves, mas que eu sabia que tiravam Lua do sério. 
- Oh! Meu Deus, Arthur! Você me deixa louca! – eu sorri satisfeito com a revelação dela. Eu a provocara tanto para escutar aquelas palavras saindo dos lábios dela, mas agora que saíra eu não tinha mais vontade de parar. Eu ainda queria mais. Queria tê-la gritando o meu nome gemendo, se debatendo enquanto o meu corpo se fundia com o dela, numa velocidade que só nós conhecíamos, nossos corpos colando pelo suor, as respirações aceleradas. 
Meus lábios a tocaram onde ela mais estava desejosa, assim como meus dedos que eu ainda não tinha retirado do local. Ela gritou ao sentir minha mão e minha boca no mesmo lugar, e eu a mordi querendo a fazer gritar. 
- Mais! Mais, pelo amor de Deus, mais! – ela gemia. Acelerei meus movimentos e ela me segurou com força, arranhando minhas costas, sem controle algum. Ela afundou as unhas com mais força ainda, doeu, mas a dor parecia prazerosa quando eu estava com ela. Lua me puxou para ela e olhou em meus olhos. – Eu... Te... Quero... Dentro... De... Mim... Agora! 
Ela não precisaria gritar, daquele jeito. Eu a daria o que ela queria naquele momento, por isso, peguei uma camisinha no bolso da calça, mais apressado do que nunca e me lancei contra o seu interior, me sentindo imediatamente anestesiado. Minha respiração, já acelerada, ficou ainda mais. 
Lua começou a gritar, e entre todos os seus gritos loucos, a única frase que eu consegui divisar foi “Eu te amo, Arthur”. Eu sorri ao ouvir aquela frase enquanto ela jogava o corpo contra o meu. Balançava a cabeça descontrolada, e meus lábios mordiam e sugavam seu pescoço deixando marcas avermelhadas que ficariam arroxeadas no dia seguinte. 
- Eu te amo. – eu disse, mesmo ela já sabendo disso. 
- Eu também te amo. – ela confessou enquanto me abraçava, sentindo meu corpo cair sem mais forças sobre o seu. Os dedos dele se embrenhavam nos meus cabelos me relaxando. 
- Foi quente e selvagem o suficiente para você. – eu ri enquanto ela brincava que eu teria de me esforçar mais. Ri com ela, e continuamos abraçados. - Posso concluir que depois disso estamos em paz novamente. Sem brigas, sem ciúmes? 
- Estamos de bem, sim. – ela disse numa voz infantil que me fez rir apaixonado. – Mas não garanto nada sobre não brigarmos e nem sentirmos ciúmes. È algo natural, sempre nos sentimos inseguros e ficamos preocupados com a intensidade do amor um do outro. E sobre brigarmos... – eu a olhei com atenção para a ouvir continuar: - Gosto do jeito como nos resolvemos. 
Ela roubou um beijo de mim, e quando se afastou eu também roubei um dela, e ficamos assim, roubando beijos um do outro até eu levá-la para cama, onde dormimos esquecendo da TV ligada na sala, esquecendo os pivôs da nossa briga, mas sem esquecer dos braços de quem estávamos, mesmo porque eu nunca me esqueceria dela e nem ela de mim.

XX FIM XX
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